Bracara Augusta

Anfiteatro de Braga

En noviembre del 2008 he presentado la investigación de una nueva hipótesis sobre el emplazamiento del anfiteatro romano de Braga.

PLANTA


ANTECEDENTES
Existe desde hace tiempo interés arqueológico por este solar de la ciudad de Braga.
POSICION DEL EDIFICIO EN LA TRAMA URBANA - 1.976
Dibujo base: http://www.geira.pt

Los muros con forma de elipse figuran en la planimetría urbana.
POSICION DEL EDIFICIO EN LA TRAMA URBANA
Dibujo base: http://www.cm-braga.pt

Fotografías antíguas muestran el emplazamiento del edificio.
POSICION DEL EDIFICIO ANTES DE EJECUTAR LA PISTA
Foto base: http://forum.bracarae-avgvste.com


VISTAS AEREAS
(Clikea en las imágenes para verlas en mayor tamaño).



Bracara Augusta tiene un anfiteatro casi totalmente enterrado y parcialmente destruido.
Existen referencias escritas, desde el siglo XVII, de su presencia urbana en un emplazamiento muy próximo al edificio del teatro y intramuros de la ciudad romana alto-imperial. Posiblemente ambos se construyeron de manera simultanea durante el siglo I d.C., Los edificios se encontraban emplazados en el eje del forum y del decumano máximo oriental. La disposición entre los dos edificios recuerda a la de Emerita Augusta.






Se ha realizado una excavación en la “ínsula das Carvalheiras”, en el interior de la estructura en forma de elipse de las fotografías aéreas, y donde se ha encontrado una domus del siglo I, la Casa de las Carvalheiras.
Es probable que ambas edificaciones fueran sucesivas, un anfiteatro construido sobre una casa alto imperial.
En un momento la trama urbana de Bracara se modificó, y por las nuevas necesidades de la ciudad se construyen el teatro y el anfiteatro. La domus queda así integrada en la arena del anfiteatro.
En la zona existen muros y estructuras en forma elíptica que se relacionan geométricamente con los muros excavados en el teatro, y que son observables a simple vista.
El anfiteatro fue destruido al final del siglo III o inicios del IV, cuando se construyó la muralla bajo-imperial, para la cual sirvió de fuente de materiales de construcción, y sus cimientos quedaron lindando con los nuevos muros de la ciudad.
El anfiteatro de Bracara Augusta espera ser rescatado del olvido.

POSICION DE LOS EDIFICIOS EN LA TRAMA URBANA

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O anfiteatro
"Bracara Augusta possuíu um anfiteatro, hoje totalmente
soterrado e parcialmente destruído.
Testemunhos que comprovam a sua existência são
as referências a ele feitas pelos eruditos bracarenses
dos séculos XVII e XVIII, particularmente D.
Rodrigo da Cunha (1634) e Jerónimo Contador de
Argote (1728; 1732-34). Ao primeiro é devida a
expressa menção da existência, na paróquia de S.
Pedro de Maximinos, de um meio círculo, lugar
onde estava o anfiteatro (Cunha 1634). J. Contador
de Argote é ainda mais preciso na sua localização,
afirmando que se encontrava no sítio da antiga
igreja de S. Pedro de Maximinos, referindo que era
redondo e que, no tempo de D. Rodrigo da Cunha,
ainda se apreciavam vestígios claros da sua “fábrica”
(1732-34). O texto de Argote deixa perceber
que, na sua época, as ruínas do edifício eram já
difíceis de perceber. A última referência escrita ao
anfiteatro surge pela mão de Pereira Caldas, reportando-
se a 1852, constando de um roteiro sobre as
obras artísticas que a rainha D. Maria I e o Príncipe
D. Fernando poderiam ver na viagem ao Distrito de
Braga. Nele se referem “os restos escassos que ainda
apparecem, nas escavações, d’antigo amphitheatro romano”
(Caldas 1852).
Tendo seguramente deixado de ser visível na
segunda metade do séc. XIX, altura em que também
foi destruída a antiga igreja de S. Pedro de
Maximinos, a localização aproximada deste anfiteatro
pode ser estimada com base na análise da
fotografia aérea.
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O ensaio realizado por Rui
Morais sobre os fotogramas de 1964, resultaram na
confirmação da existência de um meio círculo,
correspondente a uma grande estrutura soterrada,
situada no eixo da R. de S. Sebastião, cujo traçado
corresponderia, aproximadamente, ao decumano
máximo oeste de Bracara Augusta
(Morais 2001, figs.
3, 4, 5 e 6).

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Considerando a localização deste importante edifício
lúdico, não deixa de ser sugestivo correlacionar
o seu alinhamento com o teatro, recentemente
identificado na colina do Alto da Cividade, sendo
igualmente de salientar que ambos os edifícios se
encontram no eixo do forum e do decumano máximo
oriental.

Tendo em conta que a construção do teatro data
dos inícios do séc. II, parece-nos aceitável admitir a
mesma cronologia para a construção do anfiteatro,
considerando a natureza lúdica dos dois equipamentos.
De facto, ambos constituem importantes
elementos de prestígio das cidades e veículos de
expressão ideológica que permitiam, nas cidades
provinciais, a reprodução das grandes manifestações
de vida pública romana, como eram os munera
e os ludi scaenici (Fuentes Domínguez 2000). Por
outro lado, a articulação visual dos dois edifícios,
de acordo com a sua topografia, sugere terem sido
concebidos como elementos interligados na cenografia
da cidade, facto que reforça a ideia da sua
construção mais ou menos simultânea.
Hoje soterrado e sobreposto por várias construções,
este grande equipamento deverá ter sido bastante
arrasado, sendo possível que tenha servido
de pedreira para a cidade medieval e moderna. No
entanto, estamos em crer que, tal como aconteceu
com o teatro do Alto da Cividade, o anfiteatro
pode ter sido abandonado nos finais do séc. III /
inícios do IV, tendo-se iniciado, então, o seu desmonte
para obtenção de material para a construção
da muralha."

Fuente: Urbanismo e Arquitectura em Bracara Augusta. Balanço dos contributos da Arqueologia Urbana. Maria Manuela Martins. Universidade do Minho
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Teatro de Braga
En una zona muy próxima al anfiteatro y al edificio de las termas se ha excavado el yacimiento del teatro. El edificio tiene cerca de 80 m. de diámetro.



2 comentarios:

A Lusitânia dijo...

Parabéns pelo belo site, digo, blogue. Divulguei-o ainda agora.

A Lusitânia dijo...

É verdade, espreitei também os outros. Parabéns, realmente